Enfermagem FOC

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Enfermagem Faculdades Oswaldo Cruz - Compondo uma Nova História do Cuidar

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Revista Arete Saúde Humana, Ano 2, Ano 2, Vol. 2, Abril/Maio/Junho, p.05, Divulgação. 



Semana de Enfermagem 2014 clique aqui

Uma Flor por um Sorriso! Assim as alunas da 3ª série da Faculdade de Enfermagem das Faculdades Oswaldo Cruz produziram a IV Semana de Enfermagem. Todos os alunos mobilizados produziram flores que foram oferecidas no parque do Ibirapuera, na Estação Sé de Metrô e no Parque da Água Branca e ainda enviaram a campanha para o Programa do Jô ganhando uma citação do apresentador ao final do primeiro bloco do programa que foi ao ar no dia 13 de maio.
Veja no link: http://globotv.globo.com/t/programa/v/meninas-do-jo-debatem-os-assuntos-da-semana-ao-lado-de-jo-soares/3344328/






quarta-feira, 14 de maio de 2014

Ontologia e a morte: uma reflexão inicial




AretêSaúdeHumana. Ano 2, Vol. 2 Abril/Maio/Junho 2014,Série 14/05 , p.04  

ENSAIO

Ontologia e a morte: uma reflexão inicial


Bárbara Barcelos[i]

Gabriela Costa

Iara Pereira Góis

Marcílio Ribeiro

Arthur Bittes Júnior[ii]




“O homem morre tantas vezes quantas vezes perde os seus”
Públio Siro. (85 a.C. - 43 a.C.), escritor latino da Roma antiga.


Sabemos que vamos morrer, só não queremos aceitar. Vivemos em uma sociedade onde buscamos esconder e fugir da morte, mesmo conscientes de sua presença inconteste na vida.

A morte representa o fim de um ciclo, ou seja, o fim do ser físico apartando-nos do mundo material, mas a morte não é uma perda, mas sim um ganho, pois, o Ser ultrapassa o limite humano desta existência findável para ter um encontro como o infinito. (MARTINS, 2007). A fé religiosa ou a espiritualidade de cada um pode ajudar-nos a lidar com a morte com maior tranquilidade. No entanto a morte ainda é um mistério que está além de nossa compreensão religiosa e científica, já que não há evidências incontestáveis sobre o que acontece com o Ser ao morrer e depois da morte. Sabendo que somos seres mortais, devemos buscar ampliar o aprendizado sobre o VIVER. Quando se aprende mais sobre viver, aprende-se mais sobre saber morrer. Tomando consciência de nossa finitude podemos melhor aproveitar nosso presente de vida. Como futuros enfermeiros, concluímos que não se pode perder a sensibilidade diante da morte de pessoas humanas e a dor de seus familiares e pessoas significativas, todavia a despeito da dor emocional o cuidar não pode ser comprometido tanto ao paciente e seus familiares, bem como a nós profissionais. É importante que os serviços de saúde dirijam atenção também à esta questão para que possam discutir as ações e reações dos profissionais diante da morte e do morrer para que assim possam propiciar aos pacientes, a si e a equipe condições positivas de vivenciar este momento, para que mesmo morrendo um pouco com cada Ser que morre diante de nós, ainda assim possamos viver uma vida mais significativa em prol da realização humana.

Bibliografia:

MARTINS, A.A. Consciência de finitude, sofrimento e espiritualidade. O MUNDO DA SAÚDE São Paulo: 2007: abr/jun 31(2):174-178.





[i] Alunos da 1ª série da Faculdade de Enfermagem das Faculdades Oswaldo Cruz.
[ii] Professor titular da disciplina Desenvolvimento do Ser I. Faculdade de Enfermagem – Faculdades Oswaldo Cruz